quarta-feira, 27 de maio de 2009

A campanha

Ok, vamos dar o desconto que a campanha eleitoral para as europeias está formalmente na estrada há poucos dias e que o ambiente do País ainda não aqueceu ao nível político. Só dessa forma se explica o magistral bocejo que têm sido as várias reportagens dos candidatos. Senão vejamos:
Ontem as Tv´s filmaram Vital Moreira a fazer festas a um cão; Ilda Figueiredo a falar a umas mulheres à porta de uma loja, a dizer que a CDU defende o direito das mulheres que trabalham (how predictable can you be???); o Bloco, nem fixei, tão maçador que era. O CDS usou a mais-valia(?) de Portas (Nuno Melo ainda não é conhecido) e Paulo Rangel continua em salas pequenas, ambientes fechados, quando o seu ambiente natural deveria ser a rua. (E por falar nisso, arrangem, por misericórdia, uns slogans aos rapazes: "ninguém para o Rangel ooéeooo" não lembra ao careca...)
Esperemos que a tendência da campanha seja a de subir...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A fúria nacionalizadora

Analisando as últimas decisões económicas deste Governo, quase que se poderia imaginar um regresso a 75. Nacionaliza-se o BPN, “salva-se” (na aparência) o BPP e intervêm-se em todos os sectores onde este Executivo sente que, das duas uma: ou pode ganhar um voto ou pode controlar um sector estratégico para o futuro.

A questão da COSEC é mais uma asneira na longa lista. Todos os dias são anunciados milhões para isto e para aquilo, mas o desemprego não cessa de aumentar e, confesso, já não sei onde o Estado vai buscar tantos euros.

Pessoalmente, acho que estão à toa. Não sabem como lidar com esta crise – este PS cresceu e habituou-se ao fartar vilanagem dos tempos de Guterres e já não se lembra do FMI – e estão, literalmente, às apalpadelas e a ver se a crise passa por osmose.

A nacionalização da COSEC, a ir para a frente, é mais um graffiti a juntar no enorme muro das asneiras que cobre Portugal desde 2005. Uma vez mais, este Governo opta por passar um sinal político a um sector que, já de si e por norma, gosta de se encostar na enorme almofada aconchegada do Estado.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A realeza já não é o que era...

...e os comunistas também não. Então Pedro Namora rompe com o PCP e candidata-se à Câmara de Setúbal pelo PPM? E no meio continua a dizer que é comunista? E o PPM aceita, dizendo que o PPM é um partido comunialista (supondo eu que não seja uma mistura entre comunista e colonialista...)

Lá vamos, alegre e rindo...

Manuel Alegre diz que vai convocar o seu grupelho para analisar se fica ou sai das listas de deputados do PS à AR, o que, se acontecesse, implicava (digo eu), por uma lógica de coerência, uma saída da militância no PS. Claro está que tudo isto é fogo fatuo e que, no final, Alegre vai dizer que ponderou muito mas não se sente capaz de cortar esse cordão umbilical e que até está disponível, se Sócrates quiser, a integrar a lista de deputados do PS. Vai uma aposta??